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Solo contaminado: formas de remediar

O solo pode sofrer com a contaminação de diversos agentes como agrotóxicos, metais pesados, combustíveis, chorume, rejeitos de atividades mineradoras, entre outros. Por isso, após diagnosticada a contaminação é fundamental fazer a remediação desse solo que está contaminado. Entenda a importância desse tipo de procedimento nesse conteúdo da AmbScience.

Quando há suspeitas de que o solo está contaminado, o primeiro passo é realizar uma investigação a fim de descobrir que substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde estão presentes. Essa etapa é chamada de Avaliação Preliminar, que realizará um levantamento dos contaminantes que podem estar presentes com base nos usos da área, substâncias já utilizadas e vai definir os locais com maior probabilidade de estarem contaminados. A fase seguinte é a da Investigação (Confirmatória e, se necessário, Detalhada). Aqui se comprova se o solo realmente está contaminado e é feita a verificação do grau e tipo de contaminações, além da compreensão das características deste solo e como influenciam o comportamento dos contaminantes. A terceira etapa é a Avaliação de Risco, que tem como referência todos os dados coletados anteriormente frente à utilização que se dá à área ou que se pretende dar. Por último, vem a fase de Intervenção, que definirá o projeto de remediação de solo, se necessário. Todos os procedimentos devem ser seguidos para recuperar a área degradada e deixá-la apta para para moradia, comércio e/ou agricultura.

As técnicas de remediação de solo contaminado

Há variadas técnicas de remediação do solo contaminado. Alguns exemplos são: biorremediação, escavação, oxidação química in-situ, remoção e destinação do solo, extração de vapores do solo, tecnologias térmicas, solidificação, atenuação natural, etc. Essas técnicas de remediação ainda podem ser classificadas de acordo com o local de implementação. Por exemplo, o termo “in situ” se refere a técnicas feitas exatamente no local contaminado e “ex situ” quando é retirado o solo contaminado do local.

Algumas dessas técnicas citadas se baseiam na remoção do solo contaminado, mais adequada para áreas onde a contaminação não é profunda e não se move facilmente. Ela demanda pouco emprego de tecnologia e pode ser mais barata em alguns casos. No entanto, é preciso ter muito cuidado no transporte e descarte dos resíduos, que devem ser encaminhados para os locais corretos, além de ser vista como uma transferência de passivos ambientais, a depender do tratamento de destino.

Quando os contaminantes estão presentes em camadas mais profundas do solo, são indicadas técnicas de escoramento ou de escavação por perfuração de grande diâmetro que possibilita a remoção desta contaminação.

Por que fazer a remediação do solo é tão importante?

Realizar a remediação do solo contaminado é primordial porque evita desastres ambientais, preserva a saúde da população e a vida da fauna e da flora. Além disso, ao remediar o solo é possível proteger os lençóis freáticos, fazendo que com a produção de alimentos e fornecimento de água, por exemplo, não sejam afetados.

Cabe destacar que a remediação de solo contaminado deve seguir as diretrizes estabelecidas pela legislação dos estados para o procedimento. Em São Paulo, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) cuida do regulamento.

Você sabia que a AmbScience é especialista no Gerenciamento de Áreas Contaminadas e na adequação de empresas que querem atuar de maneira mais sustentável com base nas leis vigentes? Somos uma empresa de engenharia ambiental com expertise em técnicas e metodologias aplicadas com o objetivo de caracterizar o passivo ambiental da área, a partir de avaliações e investigações ambientais sequenciais, que podem demandar ações de remediação, controle e monitoramento do solo, da água subterrânea e dos vapores do solo. Entre já em contato conosco!

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