Remover parcial ou totalmente a vegetação em uma área permite que o solo possa ser utilizado para outros fins, como rodovias, empreendimentos agrícolas, construções e outros projetos. E a essa prática damos o nome de supressão vegetal, uma atividade que deve ser conduzida com máximo planejamento já que seu impacto ambiental pode ser significativo, prejudicando a qualidade do solo, o clima local e a biodiversidade. É por isso que a supressão vegetal é recomendada em situações específicas, sempre mediante monitoramento dos órgãos ambientais, que analisam desde às justificativas do projeto, quanto a viabilidade dessas medidas.
Geralmente recomenda-se esse processo quando a vegetação interfere diretamente em projetos essenciais ou estratégicos. Podemos citar como exemplo as áreas que serão utilizadas para expansão de rodovias para facilitar o fluxo de transporte ou locais que sejam destinados à construção de infraestruturas públicas, como escolas e hospitais.
Outra área que onde a supressão vegetal pode ser aplicada é no setor agrícola, onde a remoção de vegetação é feita para a criação de áreas de cultivo ou pastagem, seguindo as legislações aplicáveis. Em todo caso, é necessário seguir normas ambientais que garantam a recuperação do solo e a compensação ambiental.
Um outro exemplo em que a supressão vegetal pode ser necessária é quando a área representa riscos para a segurança pública. Isso pode ocorrer, por exemplo, em encostas suscetíveis a deslizamentos ou em locais onde há risco de queda de árvores em áreas urbanas. Nessas situações, a remoção é feita para proteção da população, seguida por medidas para estabilizar o terreno e, se possível, recuperar a vegetação com espécies mais adequadas à região.
Como é feita a Supressão Vegetal?
Antes de realizá-la, um estudo de impacto ambiental (EIA) é necessário para que sejam analisadas as possíveis consequências e estabelecidas medidas para redução desses impactos. Esse estudo é uma exigência legal em diversas situações e oferece uma visão detalhada dos efeitos causados sobre a flora e fauna locais, avaliando quais as melhores estratégias para conduzir a remoção da vegetação de forma sustentável.
Em alguns casos, pode ser recomendada uma medida compensatória como o replantio de árvores nas imediações.
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