Ontem, 22 de maio, foi celebrado o Dia Internacional da Diversidade Biológica. Mas você sabe como surgiu essa data e, mais importante, como pode ser boa oportunidade para reletirmos sobre nossas condutas frente à preservação do meio ambiente? Vamos conferir neste conteúdo da Ambscience.
Instituído pela Organização das Nações Unidas, em 22 de maio de 1992, o Dia Internacional da Diversidade Biológica visa trazer para a sociedade uma maior conscientização sobre a necessidade de preservar a biodiversidade. Esta proposta surgiu pela ONU mediante a aprovação do texto final da RIO-92, quando ocorreu a Convenção da Diversidade Biológica.
Segundo o documento, pode-se definir como biodiversidade a abundante variedade de microorganismos e espécies de todas as origens. Entre eles, ecossistemas terrestres e também aquáticos, além dos complexos ecológicos que os integram como desertos, florestas e lagos, onde ocorrem interações entre esses componentes, sejam plantas, animais ou seres humanos.
A cada ano, um novo tópico é divulgado pela ONU com a finalidade de trazer à tona uma reflexão. Em 2022, o tema abordará “Construir um futuro partilhado para toda a vida”, dando sequência ao quadro sobre biodiversidade trazido em 2020 e que será novamente abordado no terceiro trimestre deste ano, na #COP15, Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade.
Para garantir o equilíbrio dos ecossistemas, a diversidade de espécies de fauna e flora são essenciais. Só no nosso país a maior biodiversidade de todo o planeta: são entre 90 e 120 mil espécies de insetos, mais de 46 mil tipos de espécies vegetais e mais de 4.300 espécies de peixes, 1.924 de aves e 720 de mamíferos.
Infelizmente, toda essa riqueza continua sendo alvo de crimes ambientais constantes como o desmatamento e as queimadas. Além de afetarem a fauna e a flora, esses delitos ambientais também atingem as comunidades locais como quilombolas, indígenas e caiçaras que têm nesses recursos naturais sua única fonte de vida e de trabalho.
Além de sua importância para os ecossistemas, a diversidade biológica também tem o seu papel na economia, já que muitos animais, plantas e microoganismos podem ser utilizados na fabricação de alimentos, remédios e outros produtos.
A preservação e restauração da diversidade biológica são alguns dos compromissos contemplados pelas Nações Unidas no documento 17 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), assumidos por 193 países integrantes, a serem alcançado até 2030.
Porém, para atingi-los, no Brasil muita coisa ainda precisa mudar. De acordo com informações oficiais descritas no IV Relatório Luz sobre a Agenda 2030, o nosso país, apesar de deter a maior biodiversidade de todo o planeta, ainda está muito longe da meta estipulada pelos indicadores.
É imprescindível o comprometimento de todos os países para que a recuperação da biodiversidade ecológica seja alcançada, garantindo o equilíbrio global e a saúde das próximas gerações.
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