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Gerenciamento de Áreas Contaminadas: etapas e novas técnicas

Diversas atividades industriais têm como resultado o acúmulo de substâncias nocivas que podem trazer graves consequências para a nossa saúde e ao meio ambiente. E é no contexto de prevenção e minimização destes impactos que podemos contar com o Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Mas você sabe como funciona este processo e a quais situações se aplica? Confira neste conteúdo da Ambscience.

Gerenciamento de Áreas Contaminadas: o que você precisa saber?

Chamamos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas o conjunto de técnicas e procedimentos para a avaliação de áreas e seus respectivos níveis de degradação.

Após mapear o estágio de comprometimento dessas áreas, é possível implementar estratégias para sua recuperação e reduzir riscos que possam comprometer a saúde e a preservação do meio ambiente.

E para que seja feito da maneira adequada, o gerenciamento de áreas contaminadas deve perpassar pelos seguintes estágios:

Avaliação Preliminar

Geralmente, esta etapa é conduzida por um especialista e consiste em realizar um mapeamento de toda a área com a finalidade de encontrar evidências que poderão levantar suspeitas sobre a possibilidade de contaminação ou até sua constatação.

A averiguação envolve visitas ao local, vistas em órgãos ambientais, análise de fotos aéreas históricas e plantas antigas, além de entrevistas com indivíduos que trabalhem ou residam nas imediações, de forma a identificar as atividades já realizadas na área ou que estão em andamento. Depois, é elaborado um relatório que servirá como referência para planejar as próximas etapas, identificado locais e/ou atividades que possuem potencial de ocasionar impactos.

Avaliação Confirmatória

Nesta avaliação são investigadas as potenciais áreas de contaminação e, ao serem detectadas, os técnicos devem avaliar se estão dentro dos índices permitidos pelos órgãos ambientais de fiscalização ou se ultrapassam.

Avaliação Detalhada

Neste momento, são especificadas todas as informações sobre  a origem desta contaminação e qual é seu impacto sobre as áreas atingidas, bem como a extensão destas áreas. A ação dos contaminantes em contato com o meio também é detalhada nesta fase, o que possibilitará mapear a propagação dos possíveis danos e, assim, desenvolver um plano de intervenção.

Avaliação de Risco

Os riscos envolvidos como ameças à saúde humana, ao ecossistemas e a necessidade de proteção de bens são quantificados nesta etapa da avaliação, que é determinante para a definição da necessidade de ações de remediação.

Plano de Remediação

Após classificarem detalhadamente os contaminantes e seu impacto, além de os quantificar os potencais riscos, é hora de a equipe técnica desenvolver um projeto de remediação. Nesta fase, são implementadas medidas para controlar a proliferação dos contaminantes nessas áreas, grantindo que estejam dentro dos limites assegurados e impostos pelos órgãos ambientais em função do uso da área.

Monitoramento

Por fim, a área permanecerá sendo monitorada durante o período determinado pelos órgãos de fiscalização ambientais. Esta  etapa final é importante para acompanhar se as medidas de remediação aplicadas estão sendo eficazes ou serão necessárias novas intervenções.

O cenário brasileiro sobre áreas contaminadas vem ganhando destaque em espaços internacionais. Em maio, a Ambscience Engenharia, referência em serviços de investigação e remediação, participou da edição 2022 da Batelle’s Clorinated Conference, principal congresso mundial na área de Grenciamento de Áreas Contaminadas, realizado na Califórnia (EUA).

Foram apresentados pela Ambscience Engenharia alguns estudos de caso, além de discussões sobre novas perspectivas para este campo de atuação.

Quer saber como implementar práticas ambientais mais sustentáveis em sua empresa começando pelo Gerenciamento de Áreas Contaminadas? Fale com a Ambscience, nossa equipe especializada poderá lhe orientar em todas as etapas.

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