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intrusão de vapores

Estudos de Intrusão de Vapores detectam presença de agentes poluidores e contaminantes no ar

A evolução da ciência e da tecnologia é fundamental para que empresas e governos consigam superar os desafios impostos pela necessária conciliação entre progresso econômico e preservação dos recursos naturais. Por isso, a inovação deve ser um dos princípios norteadores para o alcance do desenvolvimento sustentável e para elaboração de técnicas que contemplem a redução de impactos ambientais nos seus mais variados aspectos, como os estudos da intrusão de vapores. Referência no setor de engenharia ambiental, a AmbScience conta com uma equipe pioneira na prática destes estudos e com experiência internacional. Saiba neste post para que servem os estudos de intrusão de vapores e como eles são feitos.

Os estudos de intrusão de vapores constituem uma das etapas do Gerenciamento de Áreas Contaminadas e são determinantes para a implantação de um sistema de monitoramento e de intervenção/remediação, sendo fator decisivo na definição sobre a necessidade ou não de se implantar um sistema de remediação, em grande parte dos casos. O Gerenciamento de Áreas Contaminadas abrange um conjunto de técnicas e metodologias aplicadas com o objetivo de avaliar as reais condições de um dado local, caracterizando o passivo ambiental da área a partir de avaliações sequenciais, e que por vezes requerem ações de remediação ou restrições institucionalizadas, com base em critérios e referências normativas.

O Gerenciamento de Áreas Contaminadas é composto por etapas sequenciais: Avaliação Preliminar, Investigação Confirmatória, Investigação Detalhada (com Modelagem Matemática), Avaliação de Risco à Saúde Humana, Plano de Intervenção, Remediação Ambiental e Monitoramento do solo, vapores, efluentes e águas subterrânea e superficial. Nestas etapas, os Estudos de Intrusão de Vapores devem ser iniciados logo na fase de Investigação Confirmatória e, em caso de confirmação, permanecem ao longo de todo o processo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas.

Embora o processo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas obedeça às normas estabelecidas a nível federal pela Resolução CONAMA nº 420/2009 e outras leis no âmbito estadual, ainda não há legislações específicas no Brasil para os estudos de intrusão de vapores. Atualmente, o tema é tratado com base em pesquisas e especificações internacionais.

Afinal, o que é a intrusão de vapores?

As atividades de determinadas empresas podem acarretar sérios prejuízos ao meio ambiente ao contaminar o solo e/ou as águas subterrâneas com seus resíduos e provocar a ação de “inimigos invisíveis” que se espalham no ar. É aí que entram os estudos de intrusão de vapores. Eles verificam a possibilidade destes elementos tóxicos evaporarem e se eles estão presentes em forma de gás no meio ambiente. Geralmente, estes vapores danosos migram através da camada de solo subsuperficial, além de fissuras, fraturas e descontinuidades eventualmente existentes nas fundações, atingindo os ambientes internos, alterando a qualidade do ar no local. A exposição humana a estes vapores pode provocar doenças graves como o câncer e, em casos extremos, até uma explosão, devido ao seu acúmulo no interior de edificações.

Como os vapores não se espalham em direções específicas e não obedecem a um fluxo, eles migram para locais com fácil circulação (bolsões de ar, local com diferencial de pressão, acamamentos de tubos e estruturas civis, pequenas rachaduras, etc), este tipo de estudo e diagnóstico é bem complexo e ainda é um desafio em todo o mundo.

Como o estudo de intrusão de vapores é feito?

Para executar o estudo e verificar se determinada região está sendo afetada pela intrusão de vapores é preciso extrair informações sobre o tipo, a quantidade e a localização da contaminação no solo, nas águas subterrâneas e no ar dentro dos edifícios. Se houver algum indício de que a intrusão de vapor é um problema, serão coletadas amostras adicionais para confirmar o diagnóstico.

Serão recolhidas amostras do ar prioritariamente abaixo dos edifícios (amostras dos gases embaixo dos blocos – subslab) e, às vezes, também do ar ambiente. O período de coleta varia de acordo com o objetivo do trabalho.

Há duas principais abordagens para investigações de vapores do solo:

Ø  Investigações passivas: auxiliam na avaliação inicial de um dado local, possibilitando muitas vezes determinar a localização de fontes de contaminação por substâncias voláteis e/ou possíveis caminhamentos preferenciais. Constituem-se em uma ferramenta importante na tomada de decisão acerca de onde focar a investigação e futuras ações de remediação;

 

Ø  Investigações ativas: compreendem medidores portáteis de resposta rápida (que variam de semi-quantitativos a quantitativos, mas geralmente com alto limite de detecção) ou utilização de métodos de amostragem com análise laboratorial, que permitem saber a concentração das substâncias em determinado ponto com maior precisão.

 

Os estudos de intrusão de vapores são complexos e demandam estratégias e ações específicas para cada caso. Por isso, a atuação de profissionais experientes e qualificados no assunto é primordial. Entre em contato com a AmbScience e conheça nossos cases de sucesso envolvendo intrusão de vapores e seu monitoramento!

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