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Saiba quais são os contaminantes mais comuns e como eles afetam a saúde humana

Infelizmente, é comum que as atividades de algumas empresas gerem contaminantes que, se não forem descartados corretamente, prejudicam o meio ambiente e a saúde humana. Especializada no Gerenciamento de Áreas Contaminadas, a AmbScience possui expertise em todas as fases do processo e no reconhecimento de diversos tipos de contaminantes. Conheça neste post quais são os contaminantes mais comuns, em que produtos eles podem ser encontrados e os impactos produzidos.

Contaminantes do grupo dos BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos)

Eles estão presentes em combustíveis leves. O Benzeno e o Tolueno ainda são usados puros em alguns processos como solventes. Estes hidrocarbonetos podem contaminar o solo e águas subterrâneas se as empresas que lidam com estas substâncias não adotarem as medidas necessárias. Todos eles são extremamente nocivos para a população, pois apresentam elementos tóxicos que podem causar câncer e até afetar o sistema nervoso central de uma pessoa;

Tetracloroeteno (Percloroetileno)

É um solvente halogenado utilizado em processos de desengraxe de peças por indústrias de variados segmentos. Ele também é usado na limpeza a seco de produtos e roupas. O tetracloroeteno é cancerígeno e ainda pode causar náuseas, vômitos, arritmia cardíaca e depressão do sistema nervoso central. Cabe destacar que seus produtos de degradação (TCE – Tricloroeteno e CV – Cloreto de Vinila) são ainda mais perigosos;

PCBs (Bifenilas policloradas)

Eles podem ser encontrados no óleo Ascarel, que era empregado em transformadores como óleo dielétrico. Embora tenha sido mundialmente proibido na década de 80, ele ainda está presente em transformadores antigos que estão em funcionamento. Entre as consequências da exposição humana a este tipo de composto químico estão: câncer, cloracne, problemas no fígado, olhos, dores abdominais e de cabeça, entre outras;

Metais

São parte fundamental de processos de galvanoplastia, uma técnica industrial que usa a eletrólise para cobrir uma peça metálica com outro metal. Entre as finalidades desta técnica estão o ganho de resistência à corrosão, maior durabilidade da peça, aumento de espessura, etc. Os metais mais aplicados neste procedimento são o Cromo (o hexavalente mais perigoso), o Níquel e o Zinco. Alguns processos industriais também usam o Mercúrio e até ácidos que podem mobilizar metais para a água subterrânea. A exposição a estes metais pode causar danos para órgãos vitais do homem e até perda da capacidade de locomoção;

 

HPAs (Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos)

Eles são gerados a partir da queima incompleta de substâncias orgânicas como a gasolina, lenha e carvão e estão presentes nos mais variados óleos derivados de petróleo. Os HPAs podem entrar em contato com o homem devido à combustão de diesel e gasolina, a fumaça do cigarro, o uso de produtos que passaram por processos industriais que utilizaram a substância, vazamentos de óleo, entre outras possibilidades. Ele também é cancerígeno;

 

Cloroetanos (Tetracloreto de Carbono e Clorofórmio)

O tetracloreto de carbono é um líquido incolor e volátil que é obtido através da síntese do metano. Ele é usado como solvente e já foi empregado também como pesticida, por exemplo. A exposição excessiva ao homem pode provocar malefícios para fígado e rins, além de problemas para o sistema nervoso central. O clorofórmio também é um líquido incolor, volátil e solúvel em álcool e éter. Ele pode ser produzido na própria atmosfera, na água ou no solo. Mas a síntese artificial é a sua principal fonte, seja pela cloração do metano ou pela hidrocloração do metanol. O clorofórmio já foi muito utilizado como anestésico e hoje está presente nos extintores de incêndio, corantes, pesticidas, cosméticos, medicamentos, entre outros. A sua inalação, ingestão ou contato com a pele, dependendo da dosagem, pode levar até a morte. Outras consequências são lesões hepáticas, vômitos, náuseas, alteração no batimento cardíaco, etc.

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