Não é de hoje que especialistas alertam para as graves consequências da má qualidade do ar ao meio ambiente e à saúde, sobretudo nas grandes cidades brasileiras. Vamos saber mais neste conteúdo da Ambscience.
Existem padrões técnicos que definem a qualidade do ar avaliando a concentração de determinados poluentes na atmofera.
Tais parâmetros asseguram a preservação do meio ambiente e da saúde das pessoas, já que a longo prazo, os altos índices de poluição podem causar danos irreversíveis ao planeta.
No Brasil, o órgão regulatório é o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que por meio da Resolução n. 05 de 15/06/1989, implementou um programa que permite monitorar a qualidade do ar, chamado PRONAR – Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar.
Na ocasião, o programa foi criado para viabilizar o progresso social e econômico do país de maneira sustentável, limitando a emissão de agentes poluentes na atmofera, garantindo qualidade do ar dentro dos parâmetros necessários para manter o equilíbrio do meio ambiente e a saúde da população. Mas, afinal, quais são os índices que definem a qualidade do ar?
Em 2018, a nova Resolução n. 491, da CONAMA, passou a regular os critérios de avaliação da qualidade do ar que são, basicamente, separados por:
– Padrões de qualidade do ar intermediários (ou PI): representam valores temporários de poluentes na atmosfera.
– Qualidade de ar final (ou PF): esses critérios têm como referências os valores determinados em 2005 pela Organização Mundial da Saúde.
Existem sete principais substâncias que são medidas para avaliar a qualidade do ar, são elas:
Quando uma ou mais substâncias geram poluentes nocivos em níveis acima do recomendável, a saúde da população e o equilíbrio ambiental sofrem consequências.
O Brasil está entre os 50 países que mais geram poluentes em todo o mundo. E, embora a qualidade do ar tenha melhorado consideravelmente nos primeiros meses da pandemia (consequência do lockdown) em 2020, com a retomada da maior parte das atividades econômicas, os índices voltaram a preocupar.
As cinco principais capitais brasileiras com qualidade de ar insatisfatória são:
5º Porto Alegre: apesar de ser uma região bastante arborizada, o aumento crescente de veículos contribui para o seu lugar no ranking.
4º Curitiba: embora o clima e a estrutura contribuam para que a cidade seja vista como uma das melhores capitais brasileiras para se viver, não é satisfatória quando se fala sobre planejamento de ações que priorizem a qualidade do ar.
3º Belo Horizonte: por ser uma grande capital, o excesso de veículos exige um quantidade imensa de queima de combustíveis.
2º Rio de Janeiro: mesmo o clima litorâneo não favorece a qualidade do ar na cidade maravilhosa.
1º São Paulo: como era de se esperar, é a capital brasileira que registra pior índice de qualidade do ar.
Embora existam iniciativas governamentais e não governamentais com o intuito de conscientizar empresas e sociedade civil sobre as graves consequências da má qualidade do ar, como o aumento da temperatura do planeta e problemas respiratórios e cardiovasculares da população, é necessário que exista um esforço coletivo para reduzir o consumo de materiais não recicláveis e reutilizar o que for possível.
As corporações também devem fazer sua parte desenvolvendo processos de produção mais sustentáveis que visem reduzir a emissão de poluentes na atmosfera. Assim, nós e as gerações futuras podermos ter uma qualidade de ar e de vida melhores!
E você e sua empresa, têm feito a sua parte? A Ambscience ajuda empresas que estejam engajadas com o desenvolvimento sustentável. Entre em contato conosco e saiba como!