Para que seja considerada segura, a qualidade da água deve atender alguns critérios de controle, afinal, a utilizamos ao longo de todo o dia para tudo: consumo, banho, preparar refeições, lavar as mãos e muitas outras tarefas.
Mas para saber o que determina a qualidade da água que consumimos, vamos saber quais órgãos e critérios a regularizam.
Em linhas gerais, chamamos de água potável aquela que está pronta para o consumo, livre de agentes capazes de transmitir ou causar doenças.
O órgão que determina a qualidade de água para o nosso consumo é o Ministério da Saúde, que segue critérios rígidos e específicos para esta análise. Atualmente, a legislação que trata de Potabilidade é a Portaria GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021.
A água deve ser límpida e cristalina, ou seja, não ter uma aparência turva, além de livre de odores e sabores. Também é necessário que a água não apresente metais pesados e outras substâncias em concentrações que possam acarretar problemas de saúde. Mas a água que consumimos, para que chegue a este controle de qualidade, passa por um tratamento de várias etapas que irão garantir a sua saúde e segurança.
A água não tratada ou tratada incorretamente pode acarretar leptospirose, diarreia, dengue e outras doenças ou problemas de saúde.
Considerando a existência de diversos tipos de uso da água, os critérios que determinam a sua qualidade são igualmente variados, desde os parâmetros físicos, químicos e biológicos a orgânicos e inorgânicos.
A água potável para consumo, como já vimos, tem um padrão distinto da água usada pela indústria, irrigação ou recreação. Os parâmetros considerados para o consumo da água são:
– oxigênio dissolvido: é de suma importância, já que o oxigênio garante a vida de plantas submersas ou animais que tenham a água como habitat natural.
– alcalinidade: esse parâmetro serve para medir a capacidade da água de neutralizar ácidos. Sua quantidade desmedida pode interferir no sabor.
– dureza da água: este critério é consequência de metais bivalentes ou sais alcalinos terrosos que em excesso podem causar diarreia. O índice permitido é de 500mg/L.
– fluoreto: é recomendado para combater a cárie, mas em quantidade excessiva pode causar problemas ósseos e dentários.
– Ph: o PH da água pode variar de acordo com a sua origem, nem sempre será o mesmo índice, mas o ideal para consumo humano é 7. Isso porque inferior a este número pode deixar a água com agentes corrosivos e superior pode trazer alcalinidade em excesso.
Para que a análise da qualidade da água seja feita de maneira segura, de acordo com os critérios de exigência estabelecidos pelo Ministério da Saúde, conte a experiência da Ambscience.