Você sabia que nós entramos em contato com variados objetos que passaram por um processo de galvanoplastia em nosso cotidiano? Descubra neste post da AmbScience em que consiste esta técnica tão recorrente e conheça os seus riscos para o meio ambiente.
A galvanoplastia é um processo químico ou eletroquímico em que uma fina camada de metal é empregada sobre a superfície de um objeto, metálico ou não. Esta técnica visa conferir a estas peças proteção contra desgastes devido à sua manipulação, utilização rotineira e a corrosão.
Este procedimento é realizado através de eletrólise em meio aquoso. Deste modo, a peça fica totalmente revestida pelo metal. A galvanoplastia impede o contato do metal da peça com o ar e a umidade. Além disso, as peças adquirem mais brilho e resistência. Bijuterias, peças de carro, torneiras, latas e maçanetas são alguns exemplos de acessórios presentes em nosso dia a dia que passaram por este processo.
A galvanoplastia também é utilizada em itens pertencentes a indústrias metalúrgicas e da construção civil. Nestes casos, o processo contempla o uso de metais como cádmio, níquel, cobre, estanho e zinco. As empresas que fabricam bijuterias normalmente empregam ouro, prata, ródio e paládio. A galvanoplastia ainda pode ser detectada nos processos de produção de utensílios domésticos, artigos de informática, indústria de telefonia, entre outros.
O procedimento para realizar a galvanoplastia é dividido em três etapas: pré-tratamento, tratamento e pós-tratamento das peças.
Ø Pré- tratamento: aqui superfície do objeto é preparada para que esteja aderente. Escovação, lixamento, polimento, decapagem e jateamento para remover rebarbas, sulcos, tintas, graxas e ferrugem são algumas das atividades realizadas nesta fase;
Ø Tratamento: a peça é submetida um ou mais banhos de metais, conforme a necessidade, para adquirir uma fina cama metálica;
Ø Pós- tratamento: neste último momento, a peça sofre um processo de lavagem com água quente ou fria, secagem em centrífuga, estufa ou jatos de ar, além de banho de óleo para embalagem, proteção e pintura ou envernizamento.
A galvanoplastia é um processo feito frequentemente. No entanto, a sua realização requer muita atenção durante o procedimento e no descarte dos resíduos. Vale destacar esta técnica requer o emprego de metais pesados.
A água é a matéria-prima principal para a galvanoplastia. Ela serve como base para variados compostos químicos e também para limpeza. Ao final do processo, a água está repleta de substâncias como cádmio, zinco, níquel, ferro, ânions, sulfatos e cianetos. Estes metais pesados são muito tóxicos e representam um enorme perigo para o meio ambiente e a saúde humana. Por isso, esta água não deve nunca ser lançada em rios, afluentes e outros locais, devendo passar pelo tratamento apropriado.
Os resíduos com metais pesados da galvanoplastia podem contaminar corpos d’água, ar, lençóis freáticos e animais que vivem no meio aquático, como peixes. Estas substâncias são bioacumulativas, isto é, se acumulam no organismo de um modo contínuo. A intoxicação humana pode ocorrer através da ingestão de água ou peixes e aves contaminadas.
A contaminação por metais pesados pode causar uma série de problemas de saúde para o indivíduo:
Tendo em vista estes perigos, todas as empresas que realizam a galvanização necessitam de um sistema de tratamento de água interno! Fale com a AmbScience que nós fornecemos a solução com o melhor custo-benefício tanto para a organização quanto para o meio ambiente!