A água é um dos recursos naturais mais importantes da humanidade, no entanto, ela está ficando cada vez mais escassa e poluída, gerando incertezas para o futuro. Uma das maneiras de driblar esse problema é tratar a água de modo que fique em condições adequadas para o consumo humano. Uma das formas mais conhecidas para fazer esse processo é através de uma Estação de Tratamento de Água, porém outras alternativas sustentáveis estão surgindo e poderão ser muito úteis daqui a alguns anos. Vamos conhecer algumas delas.
Uma estação de tratamento de água (também chamada ETA) é um local onde o tratamento para adequação da água captada de alguma fonte é realizado, para torná-la própria para o consumo e assim utilizá-la para abastecer uma determinada população.
Antes que vá para o sistema de distribuição de água através de adutoras, passa por um processo de tratamento com várias etapas. Esse tratamento consiste em um conjunto de sistemas e operações físicas, químicas ou biológicas, cuja finalidade é eliminar ou reduzir a poluição ou características indesejáveis da água, seja natural, abastecimento, processo ou residual.
O tratamento de água, tradicionalmente, passa pelas seguintes etapas:
1 – Captação;
2 – Coagulação;
3 – Floculação;
4- Decantação;
5- Filtração;
6- Cloração;
7- Fluoretação;
8 – Reservação;
9 – Distribuição.
A inexistência de um sistema de tratamento e distribuição de água em áreas remotas leva a população ao consumo de água de baixa qualidade. Além disso, uma estação de tratamento de água sozinha não consegue abastecer toda a população. Por isso, alguns pesquisadores estão buscando algumas soluções alternativas de tratamento de água diferentes do processo habitual de ETAs.
Veja alguns deles:
São materiais sintéticos desenvolvidos para retirar dos efluentes, desde sólidos até moléculas invisíveis a olho nu. A eficiência do sistema faz com que a água muitas vezes se torne novamente potável ao final do processo.
A filtragem ocorre em um ambiente fechado a vácuo. Durante o processo de evaporação, os dejetos contaminantes ficam no fundo do equipamento e a água vai para a parte superior da máquina.
Uma startup criou um dispositivo para limpar água da chuva para consumo no semiárido. Chamado de Aqualuz, ele usa um filtro de sisal para limpar as impurezas maiores da água. Depois, ela recebe luz solar e através do calor e da radiação ultravioleta, as bactérias nocivas ao corpo humano são mortas.
Uma empresa de São Paulo criou um método de limpar chorumes e grandes volumes de lodo e convertê-los em água para reuso e geração de energia a partir dos resíduos. Todo o processo é feito através de um método chamado hidrocavitação.
Apesar de poucos conhecidas e algumas vezes pouco incentivadas, essas soluções são bem vindas e podem ajudar o governo e a população na crise hídrica que o país atravessa. No futuro, junto com uma estação de tratamento de água, elas podem ajudar a melhorar o abastecimento para as populações menos favorecidas. Além disso, também operam como soluções alternativas e complementares que podem ser usadas para tornar a água própria para o consumo. As futuras gerações agradecem.
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