A eficiência da operação de uma estação de tratamento é essencial para a preservação dos recursos hídricos e um fator de influência direta na saúde humana. Fundamental para a sobrevivência de todos os habitantes do planeta, a água é um dos recursos naturais mais atingidos pela poluição gerada pela própria população e por empresas que despejam resíduos sem tratamento em córregos, rios, entre outros. Referência na área de Engenharia Ambiental, a AmbScience te explica neste post como funcionam as estações de tratamento de água e esgoto, suas especificidades e como contribuem para o desenvolvimento sustentável.
As estações de tratamento consistem em um conjunto de instalações e equipamentos com a finalidade de tratar água e esgoto. A água só se torna própria para o consumo da população depois de passar por um processo de tratamento que utiliza elementos físicos e químicos. A ingestão ou contato com água contaminada pode causar uma série de doenças para o indivíduo como febre tifoide, cólera, disenteria, hepatite A, etc.
Uma Estação de Tratamento de Água (ETA) baseia sua operação na eliminação de impurezas que são encontradas em fontes de água doce, onde é feita a captação e o processo que torna a água potável. O procedimento que trata a água antes dela ir para o sistema de distribuição é composto por nove etapas: captação, coagulação, floculação, decantação, filtração, cloração, fluoretação, reservação e distribuição. Todos estes sistemas e operações físicas, químicas e biológicas pelas quais a água é submetida garantem que ela poderá ser usada pela população com segurança.
O esgoto também deve passar por uma estação de tratamento antes de entrar em contato com algum corpo hídrico, como córregos, rios e baías. Entretanto, na maior parte do país o esgoto não é tratado antes de ser liberado na natureza. Este é um dos problemas crônicos do Brasil. Os impactos ambientais provocados por esta situação são graves: má qualidade da água, alta mortalidade de peixes e outras espécies do ecossistema aquático, comprometimento de rios, entre outros prejuízos.
Por isso, a implementação e funcionamento de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é de suma importância para o meio ambiente. Após ser coletado e passar por um longo sistema de tubos subterrâneos, o esgoto residencial e industrial chega nas ETEs para ser tratado e poder ser lançado em rios, córregos, lagos ou no mar sem causar malefícios.
O tratamento inicial do esgoto consiste na separação da parte líquida e da parte sólida, que são tratadas separadamente. Com isso, a carga poluidora pode ser reduzida de modo que não cause danos à natureza. Com uma operação complexa, as ETEs utilizam processos físicos, químicos e biológicos conjugados durante o tratamento e abrangem diversos tipos de efluentes a serem tratados.
Cabe ressaltar que o tratamento de efluentes é uma exigência da legislação ambiental brasileira. As empresas que deixam de cumprir com esta obrigação estão sujeitas à imposição de várias sanções, como multas elevadas e paralisação das atividades da organização, por exemplo.
Para que uma estação de tratamento seja implementada de forma correta e tenha um bom desempenho, seja uma ETA ou ETE, devem ser adotadas boas práticas e cuidados que dizem respeito aos equipamentos utilizados e à legislação ambiental vigente. Somente deste modo é possível reduzir os níveis de poluição dos recursos hídricos e preservar a saúde da comunidade.
Ø Equipamentos: o uso de filtros de qualidade e a escolha das bombas corretas são dois itens imprescindíveis. Os filtros são importantes para tratar os efluentes domésticos, pois eles garantem a qualidade da purificação do esgoto ao reter a maior parte da matéria orgânica e aumentar o nível de oxigênio dos efluentes. Já as bombas possuem variadas especificações e aplicações diferenciais, por isso é necessário escolher a ideal tendo em vista os trabalhos que serão desenvolvidos e os fluidos que irá transportar. Além disso, pode-se destacar a impermeabilização dos tanques. Eles devem possuir uma cobertura resistente, pois há certos componentes de efluentes que podem ser tóxicos ou danificar estruturas com o tempo. Por isso, eles precisam contar com uma cobertura resistente que garanta a durabilidade e a impenetrabilidade desses materiais no solo;
Ø Legislação: cada etapa dos processos de tratamento da água demanda um controle rígido de dosagem de produtos químicos e um acompanhamento dos padrões de qualidade. Já em relação à construção de ETEs para esgotos sanitários, duas normas técnicas devem obedecidas: a ABNT-NBR 7229/93 e 13969/97. As ETEs para tratar efluentes industriais devem ser projetadas caso a caso.
Empresa de Consultoria Ambiental, Engenharia Ambiental e Serviços, a AmbScience pode te ajudar no processo de tratamento de água, esgoto e efluentes com soluções eficientes e com o melhor custo-benefício. Entre em contato conosco! Atendemos clientes de diversos setores como indústria, comércio e prestação de serviços.