Saúde pública depende de um controle de vetores efetivo que tenha em vista a preservação dos recursos naturais
O controle de vetores é um dos maiores desafios da saúde pública no Brasil. E o cuidado com o meio ambiente está na raiz deste problema. As condições de determinado ecossistema são cruciais para a proliferação de animais transmissores de doenças. Saiba neste artigo da AmbScience como a saúde pública é afetada com a ineficiência do controle de vetores. Conheça ainda quais são as principais doenças que acometem a população.
Os vetores são insetos ou outros tipos de animais que habitam o meio urbano. Mosquitos, pulgas, cupins, formigas, baratas, ratos e os “barbeiros” são alguns exemplos. Eles atuam como intermediários ao hospedar bactérias ou vírus e transmitir uma série de doenças quanto entram em contato com as pessoas. Como a presença destes tipos de animais é recorrente nas cidades, as patologias disseminadas por eles se alastram facilmente. E um quadro de epidemia, por sua vez, provoca muitos danos para a saúde pública. Hospitais e postos de saúde sobrecarregados e altos custos para controlar o surto de doenças são algumas das consequências.
Estes são apenas alguns exemplos de doenças decorrentes da falta de consciência em relação ao meio ambiente, o que gera graves efeitos para a saúde pública. Afinal, todas estas patologias são sérias e podem levar a vítima à morte. A água e seu armazenamento, o clima, a temperatura, a umidade, a densidade, a vegetação e as condições das habitações são fatores determinantes para a proliferação destes vetores.
A fim de reduzir os problemas de saúde pública causado por essas doenças, empresas e governos costumam fazer o controle de vetores. Eles podem ser executados por meio de três formas principais:
1 – Controle biológico
Neste tipo de controle de vetores é comum utilizar parasitas, patógenos ou predadores naturais para controlar a população de determinado animal que seja vetor de doenças.
2 – Controle mecânico ou ambiental
São usados métodos com a finalidade de atingir a área onde os vetores se reproduzem, tais como a eliminação de locais com água parada, por exemplo. Além disso, também podem ser empregadas maneiras de limitar o contato dos humanos com o vetor, como o uso de mosquiteiros e telas nas janelas.
3 – Controle químico
Consiste na aplicação de inseticidas para controlar a população de insetos. São empregadas substâncias específicas para combater cada tipo de vetor. Para este tipo de controle existe o agravante da resistência dos vetores aos produtos utilizados ao longo do tempo e necessidade de pesquisas e desenvolvimento de novos produtos.