Chamamos de bombas peristálticas os equipamentos que têm como finalidade transferir resíduos seguindo uma determinada vazão e que pode ter diferentes unidades de medida, sejam elas litros/hora ou ml/minuto. A bomba peristáltica é separada pelas respectivas três peças:
Juntas, as peças compõem a bomba peristáltica completa, mas o equipamento é flexível e pode ser montado de formas diferentes de acordo com a finalidade de sua aplicação.
O que diferencia a bomba de outros equipamentos é o fato de que ao receber o líquido, este não estará em contato direto com nenhuma peça que compõe a bomba, apenas com a superfície interna da mangueira. Essa diferença é o que evita a contaminação por agentes.
E como a mangueira é o único componente do equipamento que tem contato direto com os fluidos, e ainda assim somente pela superfície, a área interna acaba sendo mais fácil de esterilizar e limpar, reduzindo as chances de contaminações cruzadas em amostragens.
Como as peças podem ser acopladas para atuar na coleta de amostragem de água, a mangueira é fixada ao cabeçote e recebe a pressão dos roletes que estão em torno de um rotor. O movimento dos roletes interceptam a base da mangueira, o que gera o vácuo que irá deslocar o fluido bombeado pelo equipamento.
O uso das bombas peristálticas está de acordo com os critérios de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), que é exigido legalmente para garantir que a população tenha acesso ao uso da água de maneira segura, livres de agentes que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. Sabe-se, no entanto, que sua aplicação pode exigir cautela ou mesmo não ser recomendadaquando os contaminantes envolvidos são voláteis (VOCs).
Sabemos que as áreas contaminadas passam por processos de remediação a fim de serem reabilitadas e o uso das bombas nesses espaços pode auxiliar na eficiência deste processo.
Como os resíduos não têm contato direto com as peças internas do equipamento, somente com a superfície da mangueira, esse equipamento é utilizado tanto para bombear fluidos livres de resquícios, já que o contato com a superfície não irá gerar nenhuma contaminação, quanto com substâncias agressivas que, por sua vez, não irão danificar a bomba.
Existem as bombas de alta e as de baixa pressão. Sendo recomendadas nas seguintes aplicações:
– alta pressão: costumam ter tampas com lubrificante para evitar que haja abrasão na área externa da mangueira, que costumam ser reforçadas, e ajudam a dissipar altas temperaturas.
– baixa pressão: costumam ser secas e terem roletes e as mangueira são menos reforçadas.
Saiba como o uso das bombas peristálticas no gerenciamento de áreas contaminadas pode auxiliar nos processos de reabilitação. Entre em contato com a Ambscience.