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Lixo hospitalar: descarte e coronavírus

O descarte correto do lixo hospitalar nunca foi tão importante quanto nestes tempos de pandemia do novo coronavírus. A Covid-19 é uma doença altamente contagiosa e causada por um vírus que pode sobreviver até 72 horas em determinadas superfícies. Por isso, o cuidado com o lixo hospitalar é fundamental para evitar a disseminação da patologia. Saiba como deve ser o processo correto de descarte de resíduos hospitalares neste texto da AmbScience.

De acordo com uma reportagem da CNN Brasil, um levantamento feito pela ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) estimou que a quantidade de lixo hospitalar gerado durante a pandemia deverá ter alta de até 20 vezes, comparado ao estudo do ano anterior. A causa para esta elevação nos índices é a maior quantidade de pacientes nas unidades de saúde e a quantidade de EPIs necessário para que os profissionais não contraiam a doença, como luvas e máscaras.
A Covid-19 é uma doença que ainda não é totalmente conhecida por médicos, cientistas e pesquisadores. Sendo assim, ainda não é possível prever todos os impactos ambientais que podem ser causados em função do descarte incorreto do lixo hospitalar e o contato deste resíduo contaminado com o solo e a água.

Todo o lixo hospitalar contaminado deve ser manejado de acordo com as determinações feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e passar por algumas etapas básicas como identificação, coleta, separação, armazenamento, transporte, tratamento e descarte correto. Além disso, é primordial ter atenção quanto aos cuidados dos profissionais que trabalham no setor de coleta de lixo hospitalar. Eles devem utilizar equipamentos de proteção e ter cuidado redobrado com a higiene.

O ideal é que o lixo hospitalar seja acondicionado em sacos impermeáveis, de material resistente à vazamento e devidamente identificado com símbolo de substância infectante. O limite de peso dos sacos também deve ser respeitado. Todos eles precisam permanecer dentro de recipientes tampados. A instituição também deve estabelecer um local de armazenamento temporário do lixo hospitalar até o momento do seu recolhimento.

Além destas medidas básicas, há outros parâmetros de saúde pública e normas da legislação ambiental que determinam regras para o descarte de lixo hospitalar. Cabe destacar que a gestão incorreta deste tipo de resíduo pode ocasionar sanções para as instituições de saúde, além de colocar a população e o meio ambientes sob sérios riscos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o lixo hospitalar seja incinerado. Segundo a instituição, este é o método de tratamento mais seguro e ainda pode contribuir para a geração de energia.

Quer saber mais sobre como deve ser o tratamento ideal para o lixo hospitalar? A AmbScience te explica. Oferecemos Consultoria Técnica (Second Opinion) para conformidade às leis ambientais, para vários segmentos industriais, desde a pesquisa e avaliação até a remediação de áreas contaminadas, bem como estudos ambientais para tratamento de efluentes e atendimento a padrões de lançamento, consultoria ambiental e treinamentos operacionais.

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