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Contaminantes emergentes e seus dados à saúde e ao meio ambiente

Os contaminantes emergentes têm sido cada vez mais uma fonte de preocupação por conta das consequências nocivas à saúde e ao meio ambiente. Mas você sabe o que são e como atuam? Saiba neste conteúdo da Ambscience.

O que são contaminantes emergentes?

São substâncias potencialmente prejudiciais que podem ser identificadas no solo, no ar e na água. A lista é extensa e podemos citar como alguns deles: fragrâncias, fármacos, produtos de beleza, hormônios, pesticidas, entre outros. Alguns atingem o sistema endócrino, afetando a produção de hormônios, é o caso da suclarose e da cafeína. Já sobre os fármacos, pesquisas apontam que podem ser capazes de desenvolver microorganismos resistentes a antibióticos.

 Ainda pouco se sabe sobre os reais danos a longo prazo, pois considerando a identificação relativamente recente destes contaminantes, ainda é difícil mensurar seus impactos no futuro. Atualmente, as estações de água possuem recursos apenas para torná-la potável considerando um número limitado de substâncias, pois foram projetadas durante um período em que ainda não havia esta preocupação.

Também não existe, atualmente, uma regulamentação que determine o limite tolerável destes agentes. Logo, dependendo dos resultados de pesquisas atuais em diferentes campos da ciência é que teremos uma real noção das consequências do estilo de vida moderno. Só assim será possível mensurar os danos e prevenir problemas maiores ao ecossistema e às futuras gerações.  

Estudos e cenário brasileiros

No Brasil, os estudos sobre contaminantes emergentes tiveram inícío em 1995, com  pesquisadores no interior de São Paulo e na região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Desde então, vários grupos de pesquisa passaram a estudar a existência de contaminantes emergentes em esgoto e em estações de água tratada para consumo. 

Dada a sua amplitude terriorial, o Brasil revela diferentes realidades, sejam ambientais ou econômicas. Assim, somado ao alto nível de consumo de muitos produtos com agentes contaminantes, temos como agravante um sistema de saneamento deficiente nas áreas mais pobres do país.

Essa discrepância  acaba dificultando o mapeamento desses contaminantes, pois cada região do país tem sua própria peculiaridade de solo e cenário econômico. 

O que é possível fazer?

Precisamos olhar para além da nossa realidade mais imediata, fora da casa, e nos interessar pelo caminho que o produto percorre ao ser descartado. E não apenas os que são depositados em lixos domésticos, já que parte do que consumimos não é eliminado pelo organismo,  aumentando ainda mais a quantidade de contaminantes emergentes nas redes de esgoto e de abastecimento de água.

É necessário rever nossos hábitos de consumo, adotando uma postura mais consciente sobre  como usar e como descartar. Aliás, o descarte não existe. Infelizmente, temos ainda uma cultura que acredita que o que foi descartado no lixo, simplesmente desaparece.

Por ora, o consumo consciente combinado ao desenvolvimento de soluções poderá ajudar a minimizar os impactos na saúde e no meio ambiente. Entre em contato com a Ambscience e descubra como sua empresa pode se desenvolver de modo sustentável.

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