Um dos principais instrumentos previstos em lei para recuperar áreas e ecossistemas que foram devastados por atividades produtivas é o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. Por meio do PRAD, é feito todo um estudo ambiental completo que inclui programas e ações específicas para minimizar os impactos causados por determinada atividade ou empreendimento. Mas você sabe como este Plano tão fundamental é feito? Descubra aqui neste conteúdo da AmbScience.
Primeiramente, cabe conceituar o que são áreas degradadas, que consistem em espaços onde a ação antrópica ou até mesmo natural mudou as características originais da região de tal forma que não há mais a possibilidade de recuperação sem a tomada de medidas específicas pelo homem. E é neste momento que entra o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas para com ações focadas no retorno da funcionalidade ambiental da região e no estabelecimento de um novo equilíbrio ecológico.
Fazer um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas é uma tarefa complexa que exige a atuação de uma empresa especializada e que tenha profissionais com expertise em todas as suas fases. Em geral, o PRAD se divide em seis fases.
A primeira etapa é onde se dá a interrupção da atividade que está causando malefícios à área, que pode ser a mineração, a agricultura, a indústria, a pecuária ou uma inundação, por exemplo. Em seguida, é necessário fazer uma análise profunda do solo para verificar que procedimento deverá ser feito. Ele deverá ser adubado, arado, passar por calagem ou subsolagem?
Em situações mais graves, pode ser preciso fazer uma nova camada superficial para o solo.
A terceira fase do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas é crucial, aqui são selecionados os métodos de recuperação do terreno em si. As técnicas usadas devem levar em consideração o grau de comprometimento da região e suas peculiaridades. São exemplos de métodos muito aplicados: regeneração natural, plantio de mudas, semeadura, adensamento, enriquecimento, sistema agroflorestal e nucleação.
A etapa seguinte está relacionada à seleção das espécies que serão introduzidas na região. As espécies mais resistentes são as mais adequadas. A quinta fase é a do monitoramento, que é quando é feito um acompanhamento e uma avaliação da efetividade dos métodos de recuperação adotados para a área degradada.
Por último, temos a área recuperada! O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas é considerado exitoso quando o ecossistema da região apresenta os recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar a se desenvolver sem qualquer auxílio.
Cabe ressaltar que se os objetivos que foram estabelecidos no Plano não forem alcançados, será necessário reavaliar o projeto como um todo e as ações usadas. Nestes casos, o proprietário do terreno está sujeito a multas e sanções penais, conforme previsto na legislação.
O empreendimento que faz um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas garante uma série de vantagens para o seu negócio. Uma das principais, claro, é a revitalização ambiental e a recuperação de uma área que antes tinha uma fauna e uma flora específicas, restaurando assim um equilíbrio no local.
Um outro benefício importante é que o proprietário consegue evitar multas e sanções porque estará de acordo com a legislação ambiental e suas regras. Além disso, o solo da região fica em condições adequadas para plantação ou criação de animais, por exemplo, sendo rentável.
Você sabia que a AmbScience tem um time de profissionais qualificados e com experiência na construção de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas eficiente? Se o seu negócio está precisando de uma ajuda com a documentação e a realização de ações efetivas, é só entrar em contato com a gente! Mande já a sua mensagem para a nossa equipe!