O tratamento de efluentes é imprescindível para se alcançar o desenvolvimento sustentável e preservar os recursos naturais. As atividades industriais e as próprias ações cotidianas da população geram efluentes que devem ser tratados antes de serem lançados no meio ambiente. Leia este artigo da AmbScience e saiba quais são os principais desafios e soluções quando o assunto é tratamento de efluentes.
Denominamos de efluentes todos os produtos, sejam líquidos ou gasosos, que são gerados por ações humanas (indústrias, esgotos e redes pluviais) e são liberados na natureza.
Quando os efluentes são lançados no meio ambiente sem tratamento, eles causam inúmeros danos ambientais como efeito estufa, inversão térmica, poluição do ar e corpos hídricos, entre outros. Os efluentes são categorizados em dois tipos: industriais e domésticos.
As chaminés de indústrias são as principais emissoras de efluentes em forma de gás. Já os efluentes líquidos podem ser originados de diversas formas, pois a água pode ser contaminada por compostos químicos e tóxicos, por exemplo.
O processo de tratamento de efluentes consiste na ação de lidar com os efluentes gerados. Esta ação é classificada em física, química ou biológica, de acordo com a origem dos poluentes envolvidos e/ou as operações necessárias para esta ação. O tratamento de efluentes industriais varia de acordo com o agente poluente e da quantidade dos contaminantes.
Para que os efluentes retornem ao meio ambiente sem contaminar a natureza, eles devem passar por um rigoroso processo de limpeza. Este procedimento é feito em Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) espalhadas pelo Brasil.
O tratamento de efluentes impõe uma série de desafios para o Brasil. Mas o maior deles é a dificuldade de acesso ao saneamento básico. Segundo um estudo feito pela Agência Nacional de Águas em 2017, 45% do esgoto gerado pela população brasileira não recebe qualquer tratamento. A pesquisa divulgada pelo jornal O Globo alerta que 5,5 mil toneladas de esgoto não tratado chegam aos rios, reservatórios de água, mananciais e lagos do país.
O cenário descrito acima também influencia diretamente na saúde pública da população. O descarte incorreto de efluentes contaminados contribui para a proliferação de doenças como cólera, hepatite, leptospirose, etc.
Mas vale destacar que há iniciativas no Brasil e no exterior para buscar novas soluções no tratamento de efluentes. E a tecnologia se tornou uma poderosa aliada para desenvolver técnicas mais eficientes e sustentáveis. A filtração mecânica para sólidos suspensos e ultrafiltração pressurizada para macromoléculas e bactéria são dois exemplos recentes.
No Brasil, uma nova tendência é verificada: as ETEs compactas. Elas são uma Estação de Tratamento de Efluentes convencional, mas que apresentam uma dimensão menor e conseguem atender baixas vazões. Elas são usadas hoje em indústrias e condomínios também! Este tipo de ETE possui um baixo custo de operação, menor consumo de energia elétrica e alta eficiência.
É essencial que as empresas, governos e sociedades adotem uma postura sustentável que preserve a natureza. Para isso, o tratamento de efluentes é primordial. Referência na área de engenharia ambiental, a AmbScience possui expertise necessária no tratamento e monitoramento de efluentes. Entre em contato conosco!