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Mudanças climáticas: estamos perto do pior cenário?

A destruição dos recursos naturais ao longo dos anos e os altos níveis de poluição produzida pelo homem são alguns dos “motores” que impulsionam as mudanças climáticas. As suas consequências já são sentidas pela população, mas especialistas alertam que o pior está por vir e esse futuro estaria próximo. Será que estamos perto do pior cenário? A AmbScience te mostra o que pesquisadores estão dizendo sobre isso.

Um artigo publicado pela Yale Environment 360 relembra que, há 11 anos, um grupo de especialistas ingleses alertou sobre o risco de pontos de inflexão climática. Os estudiosos descobriram que as mudanças climáticas não iriam acontecer de forma crescente e contínua, mas em uma série de guinadas à medida que vários “pontos de inflexão” são ultrapassados. Esses pontos, por sua vez, podem formar uma cascata, com cada um acionando os outros, algo que criaria uma mudança irreversível para um planeta mais quente.

Agora, os cientistas que se dedicam ao estudo sobre as mudanças climáticas destacam que esses “pontos de inflexão” se relacionam com três aspectos principais: o derretimento do gelo que acelera a elevação do nível do mar; a destruição de florestas e outros estoques naturais de carbono; e a desativação do sistema de circulação oceânica. Desses, o que mais preocupa os estudiosos é o futuro do sistema global de circulação dos oceanos. Pois é ele que move o calor ao redor do mundo e pode ditar o clima global.

No artigo, é ressaltado que o derretimento do gelo da Groenlândia em um Ártico mais quente levou um componente-chave da circulação do oceano a seu nível mais baixo em mil anos! De acordo com os pesquisadores, um declínio adicional, que levaria a uma mudança na distribuição de calor ao redor do planeta, poderia:

–  desencadear o colapso da floresta na Amazônia;

– causar seca quase permanente na região do Sahel na África;

– interromper as monções asiáticas;

– aquecer rapidamente o Oceano Antártico, o que causaria um aumento nos níveis globais do mar à medida que a camada de gelo da Antártica Ocidental fosse se desintegrando;

– mudar o planeta para um novo regime climático que eles chamam de “estufa da Terra”.

Mudanças climáticas se relacionam com níveis de desmatamento e queimadas

Os especialistas ainda destacam que alguns dos pontos de inflexão se relacionam diretamente com a biosfera e os estoques de carbono, algo que logo nos leva a refletir sobre a floresta amazônica. Alvo do desmatamento e queimadas, a Amazônia já sofre com secas recorrentes. A estação seca já está se prolongando tanto que muitas árvores morrem ou são consumidas por incêndios. Ao contrário das camadas de gelo que derretem lentamente, os pontos de inflexão relativos à biosfera são os que irão produzir mudanças mais abruptas.

E como interromper essa escalada das mudanças climáticas? A chave está em uma transformação profunda da sociedade e de todos os seus atores. Pois, nós já estamos em um ponto de emergência climática planetária. E para diminuir as consequências ruins de toda a destruição dos recursos naturais provocada pelo homem é fundamental diminuir os níveis de poluição da água, do solo e do ar; reduzir os índices de desmatamento e queimadas que liberam enormes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera; produzir menos lixo e reciclar mais; tratar e lançar os resíduos em locais adequados; entre outras ações efetivas.

Quer que a sua empresa comece a contribuir agora mesmo no combate às mudanças climáticas? Fale com a AmbScience! Nós auxiliamos a sua organização na tomada de medidas práticas para preservação do meio ambiente. Entre já em contato conosco e conheça nossos serviços.

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